Dieta Hipocalórica: o que é e para que ela serve?

Já ouviu dizer que é possível emagrecer sem deixar de comer todos os doces, salgados e frituras que você ama? Pois, a dieta hipocalórica surgiu para mostrar que o emagrecimento de forma saudável não é bem assim!

Isso porque, para ter uma alimentação saudável, visando a perda de peso, é preciso ficar de olho na contagem de calorias consumidas diariamente, e para não passar fome é necessário fazer escolhas conscientes.

O nome dieta hipocalórica pode assustar um pouco, mas essa é uma das dietas mais fáceis de fazer e que apresenta resultados muito satisfatórios. Portanto, não deixe de conferir as informações e dicas presentes neste texto.

O que é e para que serve a dieta hipocalórica?

Dieta hipocalórica
Dieta hipocalórica – Reprodução

A dieta hipocalórica se encaixa nas dietas que visam o déficit calórico para a perda de peso. Ou seja, ela segue um cardápio de baixas calorias, para ajudar as pessoas a perderem peso de forma mais rápida.

O seu funcionamento se baseia na restrição alimentar e no limite de calorias diárias. Por exemplo, uma mulher precisa consumir 2.000 calorias por dia, para que o seu organismo funcione bem.

Nesse sentido, quando se está acima do peso, caso o consumo de energia não chegue a 2.000 calorias diárias, o próprio corpo queima a gordura em excesso, para completar a quantidade de calorias ideal.

Na dieta hipocalórica, o indicado é consumir entre 800 e 1.200 calorias por dia, para que o corpo queime gordura, resultando em um emagrecimento.

Esse tipo de dieta é um pouco mais “agressiva”. Ela é indicada para projetos de emagrecimento com datas de início e término, como os famosos projetos de verão.

Afinal de contas, ela serve para a perda rápida de peso, e não como um estilo de alimentação para toda a vida.

Mas, não precisa se preocupar! A dieta hipocalórica não representa risco à saúde, quando feita da forma correta e acompanhada por um nutricionista.

Como fazer essa dieta?

Como o consumo de calorias diárias cai bastante na dieta hipocalórica, é necessário fazer trocas conscientes e prestar bastante atenção nas calorias consumidas.

Até porque, é possível perder peso comendo bolos, salgados e frituras, desde que a quantidade de calorias estejam dentro do permitido – 800 a 1.200 para a dieta hipocalórica.

Contudo, uma única fatia de bolo pode chegar a ter 400 calorias. Assim, para seguir o cronograma, a pessoa teria que consumir somente 2 fatias de bolo durante todo o dia.

Por essa razão, o indicado é investir em alimentos mais saudáveis e nutritivos, como proteínas, legumes, frutas e verduras.

Esses alimentos ajudam a manter a sensação de saciedade por mais tempo, além de poderem ser consumidos a uma quantidade maior, devido ao seu baixo índice calórico.

Manter o corpo nutrido, com alimentos que fazem bem para o nosso organismo é de extrema importância, principalmente durante dietas restritivas.

Quais os benefícios de uma dieta hipocalórica?

Veja a seguir, alguns dos principais benefícios da dieta hipocalórica:

  • Rápida perda de peso – como é possível notar os resultados em um curto período de tempo, a dieta hipocalórica deixa as pessoas mais animadas para continuarem;
  • Uma melhor escolha dos alimentos – por causa da necessidade de consumir alimentos mais saudáveis e nutritivos, a dieta hipocalórica pode despertar um gosto pela alimentação saudável;
  • Aumento do autocuidado – devido aos efeitos satisfatórios, essa dieta é o passo inicial para começar uma rotina de autocuidado;
  • Ajuda no bom funcionamento do organismo – os nutrientes ingeridos ajudam o organismo a funcionar melhor;
  • Melhora dores causadas pelo excesso de peso – a perda rápida do excesso de peso alivia as articulações.

Não é segredo que perder o peso em excesso causa uma melhora na autoestima, despertando a vontade de se cuidar cada vez mais e adotar atividades físicas e a alimentação saudável como um estilo de vida.

Qual é o cardápio indicado para essa dieta?

Cardápio hipocalórico
Cardápio hipocalórico – Reprodução

Primeiramente, antes de indicarmos um cardápio, é importante salientar que a dieta hipocalórica funciona por meio da contagem de calorias.

Então, a dica é pesar todos os alimentos, para contabilizar o consumo de calorias durante as refeições.

Na internet é possível encontrar facilmente quantas calorias equivalem a 100g de qualquer alimento. Veja a seguir, quais são os alimentos com um menor índice calórico:

  • Frutas – morango, kiwi, melancia, pêra, mamão, tangerina, maçã, mirtilo e limão;
  • Verduras – brócolis, couve flor, pepino, repolho, aspargos, rúcula, couve e acelga;
  • Legumes – chuchu, beterraba, vagem, rabanete, abobrinha, berinjela e feijão carioca;
  • Proteínas – frango, peixe, carnes magras e ovo;
  • Tubérculos – inhame, batata inglesa, batata doce, aipim e batata baroa.

Para não sair da dieta nos dias mais corridos, tire um dia da semana para cozinhar, pesar e montar marmitas fitness. Elas te ajudaram a manter o foco todos os dias da semana.

Cuidados para quem segue uma dieta hipocalórica

Assim como em qualquer outra dieta, na dieta hipocalórica também é necessário ter certos cuidados, para que todo o processo funcione de forma satisfatória.

Alguns cuidados importantes, são:

  • Optar por alimentos saudáveis e nutritivos;
  • Não seguir a dieta hipocalórica por muito tempo;
  • Fazer o acompanhamento com um profissional;
  • Encaixar atividades físicas no planejamento.

Lembrando que é necessário estar com os exames médicos em dia, para saber se você não apresenta nenhuma condição clínica que impeça a realização de uma dieta no estilo déficit calórico.

Quem pode fazer essa dieta?

A dieta hipocalórica é indicada para as pessoas que estão em grau de obesidade, ou com uma quantidade de gordura um pouco acima do recomendado para a sua estrutura corporal.

Contudo, não são todas as pessoas que podem se tornar adeptas dessa dieta. Alguns fatores de saúde como doenças e deficiências nutritivas são um empecilho na hora de realizar dietas que visam o déficit calórico. Como por exemplo:

  • Pessoas que passaram por um infarto recente;
  • Pessoas que sofrem com distúrbios psiquiátricos;
  • Pessoas com diabetes;
  • Pessoas que possuem problemas cardíacos;
  • Pessoas que passaram por um AVC;
  • Pessoas que tem problemas renais ou hepáticos;
  • Pessoas enfrentando o câncer.

Por essa razão, sempre consulte o seu médico antes de iniciar qualquer dieta. Procure também um nutricionista para montar uma dieta de acordo com as necessidades do seu organismo.

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